Friday, September 21, 2007

Family ties

Família... aquele grupo de pessoas que haja o que houver, aconteça o que acontecer, mais cedo ou mais tarde, a bem ou a mal, estará sempre disponível, sempre presente, sempre sempre connosco. Nunca mas nunca deixará de gostar de ti, por ti, para ti.
Isto é Família. De sangue ou não.

Tudo isto para dizer algo sobre o seguinte: coming out, ie, revelar a orientação sexual não-heterossexual. E em particular à família.
Mais cedo ou mais tarde, eles vão saber - se já não o souberem/desconfiarem. Mais cedo ou mais tarde, vão continuar a gostar/falar/conviver contigo - hence, família. Mais cedo ou mais tarde, será apenas mais uma das tuas características, como a cor dos teus olhos, o tom do teu cabelo, a risca torta do teu rabo (pára de rir!!!)...

E vamos pensar de uma perspectiva mais global: estatisticamente, 10% da população mundial pertence ao grupo LGBT. Portanto, em 10 membros da tua família, estatisticamente, 1 deles está incluído nesse grupo. Se esse membro se revelar à família, eventualmente essa família irá perceber que não é um bicho, não é algo que só acontece às outras famílias, não é uma ovelha negra, não é nada de especial, assim como não o é a heterossexualidade.

Até as famílias mais conservadoras são mais tolerantes para com os seus próprios membros. Basta mencionar o tipo mais *piiii* - auto-blogocensura - dos EUA: Dick Chenney. Ai de quem fale algo repreensível da sua querida filha homossexual. Do as I say, not as I do. Mais alguém vê a semelhança? ;)

PS-com isto não quero incentivar o "coming out" de pessoas que não tenham condições para sofrer as consequências (mesmo que temporárias) da possível rejeição que pode inicialmente ocorrer. Isto é, se forem falar com os pais, irmãos, amigos sobre a vossa orientação sexual, primeiro garantam a vossa estabilidade emocional e/ou económica.

Os amigos são os irmãos que escolhemos! - Desconhecido

Wednesday, September 12, 2007

there's no such thing as true happiness

Pois é... pessoalmente eu sou contra a ideia que não existe felicidade suprema, mas tenho vindo a perceber que é uma coisa muito muito difícil de obter.. ou melhor, de manter.
Já repararam como é incrivelmente difícil ser-se feliz (ao mesmo tempo) na vida pessoal/emocional e na vida profissional?
Pelo menos na minha - parca - experiência, sempre que estou plenamente satisfeita emocionalmente, profissionalmente a minha vida anda um desastre e vice-versa. Raras são as ocasiões onde ambos andam par-a-par. E é muito mais vulgar andarem ambas nas lonas do que andarem ambas na sua satisfação plena. Diria mais ainda, que esta última situação só ocorre, temporariamente, durante as transições de estado, isto é, quando uma está muito bem e a outra que estava mal passa a ficar bem e eventualmente uma delas muda para o estado miserável novamente.

Complicado? Eu diria antes exasperante!!!

Será pedir demasiado aos astros que me deixem viver feliz em paz!?!?!?