Isto é Família. De sangue ou não.
Tudo isto para dizer algo sobre o seguinte: coming out, ie, revelar a orientação sexual não-heterossexual. E em particular à família.
Mais cedo ou mais tarde, eles vão saber - se já não o souberem/desconfiarem. Mais cedo ou mais tarde, vão continuar a gostar/falar/conviver contigo - hence, família. Mais cedo ou mais tarde, será apenas mais uma das tuas características, como a cor dos teus olhos, o tom do teu cabelo, a risca torta do teu rabo (pára de rir!!!)...
E vamos pensar de uma perspectiva mais global: estatisticamente, 10% da população mundial pertence ao grupo LGBT. Portanto, em 10 membros da tua família, estatisticamente, 1 deles está incluído nesse grupo. Se esse membro se revelar à família, eventualmente essa família irá perceber que não é um bicho, não é algo que só acontece às outras famílias, não é uma ovelha negra, não é nada de especial, assim como não o é a heterossexualidade.
Até as famílias mais conservadoras são mais tolerantes para com os seus próprios membros. Basta mencionar o tipo mais *piiii* - auto-blogocensura - dos EUA: Dick Chenney. Ai de quem fale algo repreensível da sua querida filha homossexual. Do as I say, not as I do. Mais alguém vê a semelhança? ;)
PS-com isto não quero incentivar o "coming out" de pessoas que não tenham condições para sofrer as consequências (mesmo que temporárias) da possível rejeição que pode inicialmente ocorrer. Isto é, se forem falar com os pais, irmãos, amigos sobre a vossa orientação sexual, primeiro garantam a vossa estabilidade emocional e/ou económica.
Os amigos são os irmãos que escolhemos! - Desconhecido
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