Quando a morte acontece perto de nós. Que dizer, que fazer. Porque o pensamento invariavelmente tende para o mesmo: que raio valem merdas quotidianas, tempos perdidos com pentelhices em vez de gozados com a vida, com a experiência de alguém que nunca mais vamos ver.Será que me está a ver agora? Será que ainda gosta de mim? A morte nunca é esperada. A morte é sempre surpresa, por muito que se a conheça. Agora nada pode voltar atrás, nada pode ser refeito, o tempo perdido está perdido para sempre, irremediavelmente. Este é o grande ponto final dos que ficam a viver, não para os que morrem.
Este texto é para todos os que perto de mim morreram.
Tuesday, November 29, 2005
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